CT dos <em>CTT</em> exige fim da depredação
A administração dos CTT «continua a agir como se estivesse na plenitude de funções», mas «tal como o Governo, deve limitar-se a assegurar a gestão corrente» da empresa. O alerta é lançado pela Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, num comunicado em que considera «indecente» e «escandaloso» que Carlos Horta e Costa e demais administradores estejam a efectuar uma «depredação dos recursos e do património», quando o seu mandato expirou a 31 de Dezembro.
«Se ainda podemos considerar Portugal um Estado democrático e de Direito, tem que haver alguém que faça parar estes senhores do Conselho de Administração, que tanto mal têm causado à empresa e aos trabalhadores», clama a estrutura representativa do pessoal dos CTT.
A CT afirma que «o CA quer, a toda a pressa, consumar a venda da frota de transportes postais». O negócio, «fala-se», poderá ser concretizado com o BPN, «um banco onde pontifica um ex-membro dos governos do PSD». Para os CTT, haveria, nesse caso, um encargo anual da ordem dos 7 milhões de euros.
Depois de questionar «o que é que os faz correr assim», a CT apela ao protesto dos trabalhadores «contra mais esta medida ilegítima do CA, que visa colocar este sector estratégico da empresa nas mãos de terceiros, sendo que a escolha destes terceiros não é, de forma nenhuma, inocente».
É «também à pressa» que o CA «tenta ultimar os termos do acordo com o Banif, para reabrir o Banco Postal, mandando às urtigas os compromissos assumidos com a Caixa Geral de Depósitos». Para a CT, «ficam agora claras as intenções deste conselho de administração, quando desfez a parceria com a CGD e liquidou de forma sumária o Banco Postal: havia amigos com quem valia mais a pena fazer o negócio».
«Mais umas centenas de milhares de euros» deverão custar à empresa, calcula a CT, os últimos gastos anunciados em publicidade (campanha do Correio Verde e patrocínio da 24.ª Moda Lisboa), área onde «prevaleceu e prevalece a intenção de dar bom dinheiro a ganhar» a empresas do ramo. «Um dia saber-se-á a quem pertencem e quem, de facto, ficou a ganhar à custa do empobrecimento dos CTT», vaticina a estrutura dos trabalhadores, considerando que «tem um verdadeiro regabofe, o esbanjamento de recursos em publicidade de utilidade e eficácia mais que duvidosa».
«Em dois anos, quadruplicaram» as despesas com publicidade, afirma a CT, notando que as receitas, em 2004, apenas cresceram meio por cento.
«Se ainda podemos considerar Portugal um Estado democrático e de Direito, tem que haver alguém que faça parar estes senhores do Conselho de Administração, que tanto mal têm causado à empresa e aos trabalhadores», clama a estrutura representativa do pessoal dos CTT.
A CT afirma que «o CA quer, a toda a pressa, consumar a venda da frota de transportes postais». O negócio, «fala-se», poderá ser concretizado com o BPN, «um banco onde pontifica um ex-membro dos governos do PSD». Para os CTT, haveria, nesse caso, um encargo anual da ordem dos 7 milhões de euros.
Depois de questionar «o que é que os faz correr assim», a CT apela ao protesto dos trabalhadores «contra mais esta medida ilegítima do CA, que visa colocar este sector estratégico da empresa nas mãos de terceiros, sendo que a escolha destes terceiros não é, de forma nenhuma, inocente».
É «também à pressa» que o CA «tenta ultimar os termos do acordo com o Banif, para reabrir o Banco Postal, mandando às urtigas os compromissos assumidos com a Caixa Geral de Depósitos». Para a CT, «ficam agora claras as intenções deste conselho de administração, quando desfez a parceria com a CGD e liquidou de forma sumária o Banco Postal: havia amigos com quem valia mais a pena fazer o negócio».
«Mais umas centenas de milhares de euros» deverão custar à empresa, calcula a CT, os últimos gastos anunciados em publicidade (campanha do Correio Verde e patrocínio da 24.ª Moda Lisboa), área onde «prevaleceu e prevalece a intenção de dar bom dinheiro a ganhar» a empresas do ramo. «Um dia saber-se-á a quem pertencem e quem, de facto, ficou a ganhar à custa do empobrecimento dos CTT», vaticina a estrutura dos trabalhadores, considerando que «tem um verdadeiro regabofe, o esbanjamento de recursos em publicidade de utilidade e eficácia mais que duvidosa».
«Em dois anos, quadruplicaram» as despesas com publicidade, afirma a CT, notando que as receitas, em 2004, apenas cresceram meio por cento.